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A mostrar mensagens de junho, 2022

Homenagem a uma estrela maior

  Hoje faz 4 anos que uma parte de mim partiu para bem longe de mim, ou melhor, uma parte de todos nós, que tanto o admirávamos. O avô Valter ou melhor o patriarca da família decidiu partir do dia de S. João. Em jeito de homenagem lanço hoje esta minha marca "Amor Entrelaçado", uma marca de peças de artesanato feitas com muito carinho e que espero cheguem carregadas de amor a quem as receber. É um projeto há muito na gaveta mas que decidiu ganhar hoje asas, por algum motivo teria que ser hoje. Nada é por acaso, ou quero acreditar que não seja. Quero que "Amor Entrelaçado" carregue histórias e afeto em cada nó de cada fio. O conjunto de fios que fazem cada uma das peças é o que faz com que as torne únicas e especiais. Nenhuma terá a mesma medida que outra e cada uma terá as suas imperfeições, que as tornará especiais. Falar de "Amor Entrelaçado" é quase sinónimo de falar da pessoa que quero homenagear: o avô Valter ao longo da sua vida teve muitos altos e b

Como sentes, cheiras e saboreias as tuas memórias mais felizes?

Esta é a rua da minha infância. Hoje iluminada porque é dia de festa, dia de Santo António. O adro à volta da capela era o ponto de encontro de miúdos e graúdos. Foi lá que brinquei até anoitecer, aprendi a andar de bicicleta e até talvez tenha sido lá que comecei a ter fé em Alguém superior (assunto para outro texto).  Hoje foi dia de reunião à mesa. O Santo António foi um de tantos outros motivos para mesas cheias e barulhentas em casa dos pais. Espero que assim seja por muitos anos. Mas hoje, como quase todos os anos, também foi dia de me virem à memória imensas lembranças de quando era criança nesta altura do ano. E de repente senti o cheiro do forno a lenha para os assados de festa, senti o sabor das primeiras cerejas do ano que eram comidas no Santo António, compradas na banca do vendedor de rua que ali montava barraca... Senti o sabor das primeiras ameixas que os avós de Valmaior levavam para a, "serra"... E, sobretudo percebi que as minhas memórias, são feitas de chei

A Criança que há em ti💛

Quantas vezes enquanto criança te fizeram a pergunta: o que queres ser quando fores grande? Devem ter sido imensas, tais como as respostas que foste dando.  Agora sou eu que faço uma pergunta: agora que és adulto o que gostarias de ser/ter/viver enquanto criança? Faz este exercício e vai às tuas memórias que guardas naquele cantinho do coração mais especial e lembra-te do que te fez realmente feliz na tua infância! Caso não tenhas tido uma infância assim tão feliz o que te virá à cabeça quando imaginas o que precisarias para que tivesse sido feliz? No meu caso eu gostaria de voltar à minha infância para ter o carinho, o afeto e as vivências e experiências que tive. Precisei de muito para que isso acontecesse? Não, precisei apenas de pessoas disponíveis, atentas e de coração aberto para me apoiar no meu crescimento. Quais são as minhas memórias felizes da infância? São manhãs de domingo infiltradas na cama dos pais, maratonas de cavalitas no pai pelo corredor fora, pequenos almoços em c